Num dia como hoje, há uma imagem vazia no forro da Consciência.
Num dia como hoje, uma mão Antiga, amiga, já cansada de esperar, toca de Leve no ombro, e lembra que há que andar.
Num dia como hoje, volta-se então a cabeça, muito, muito Devagar. A boca fria e imóvel, não lhe apetece falar.
Num dia como hoje, só os olhos se sorriem e Agasalham a esperança que tudo há-de mudar.
Num dia como hoje, aceita-se a tal mão amiga, deixa-se de olhar as fachadas, vai-se devagar Rua acima,
...porque é um dia vulgar.
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