terça-feira, 26 de julho de 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Não , não estou interessada. Eu queria mesmo era passar para além do azul. Percebe?

Sim… compreendo, mas bem vê, é que eu já vivo em sobressalto. São sempre coisas difíceis, angústias, vozes caídas, às vezes queixumes. Depois é a impotência. O silêncio impossível e instável. Quando quebrado explode em mil doçuras ou mil facas. Nunca se sabe.

Já lhe disse, temo esse som. Acorda a fera que vou amansando à custa de sonhos. Do outro lado reclamam-me palavras aplainadas, adequadas. É embaraçoso, compreende…eu aflita a tentar corresponder, a tentar a perfeição das rosas e ser tudo tão diferente: a querer passar para o outro lado. Ser Barco.

Pois… continua a não querer entender e isso desconcerta-me. Vou ser mais clara. É o medo que tenho que me impede de atender. O desconhecido voraz que passou a fazer parte da minha vida. Esse novo nome que retirou todos os nomes às coisas.

Sim, sim são de grande utilidade, mas não percebe é que é isso mesmo que procuro evitar. A Utilidade. De resto, bem vistas as coisas tudo é de uma grande inutilidade e saber isso basta-me como a Grande Ciência de Todas as Coisas. Não quero campainhas a soarem-me aos ouvidos, já disse.

Compreendo que apenas faz o seu papel, mas eu… eu não quero um telefone sem custos de instalação e chamadas grátis para todas as redes.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Direitos humanos das histórias de amor - Art.2

Todos os amantes podem invocar os direitos e as liberdades em todas as circunstâncias.