a cal
amotinada desafia o olhar.
Onde viveste. Onde às vezes no sono
vives ainda. O nome prenhe de água
escorre-te da boca.
Por caminhos de cabras descias
à praia, o mar batia
naquelas pedras, naquelas sílabas.
Os olhos perdiam-se afogados
no clarão
do último ou do primeiro dia.
Era a perfeição.
Eugénio de Andrade, Branco no Branco
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