domingo, 10 de janeiro de 2010

Viagem

(...)
O silêncio conduz-nos à sua infinita fronteira
mas o ócio iluminado pode vogar na casa
como se estivéssemos entre palmeiras e araucárias
toda a viagem é um regresso ao ponto de partida
para partir de novo entre a água e o vento.

António Ramos Rosa, Deambulações Oblíquas

1 comentário:

Raul Moura Mendes disse...

Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente,
Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas
E toda a realidade é um excesso, uma violência,
Uma alucinação extraordinariamente nítida...

Álvaro de Campos