quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Coisas de nada, naturais da vida...

Todos nós, que sonhamos e pensamos, somos ajudantes de guarda-livros num armazém de fazendas, ou de outra qualquer fazenda em uma Baixa qualquer. Escrituramos e perdemos; somamos e passamos; fechamos o balanço e o saldo invisível é sempre contra nós.

Bernardo Soares, Livro do Desassossego

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