Coimbra, 2010
No Centro Cultural D.Dinis, Adriana Campos, Mariana Nunes e Leonor Barata disseram com a voz e com o corpo Mário de Sá Carneiro e Fernando Pessoa. Disseram assim:
A minha vida sentou-se
E não há quem a levante,
Que desde o Poente ao Levante
A minha vida fartou-se.
E ei-la, a mona, lá está,
Estendida, a perna traçada,
No infindável sofá
Da minha Alma estofada.
Pois é assim: a minha Alma
Outrora a sonhar de Rússias,
Espapaçou-se de calma,
E hoje sonha só pelúcias
Mário de Sá Carneiro, Serradura
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