quarta-feira, 30 de março de 2011
Via dolorosa (personalis)
O príncipe tem orelhas de burro. O príncipe tem orelhas de burro. O príncipe tem orelhas de burro... Agora só me falta plantar um canavial!
terça-feira, 29 de março de 2011
Ir
O mistério de cada ida e de cada chegada A dolorosa instabilidade e incompreensibilidade Deste impossível universo Álvaro de Campos, Ode Marítima
sexta-feira, 25 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Tenho fases como a lua
quinta-feira, 17 de março de 2011
Preparemo-nos para a Super Lua!
A lua vai estar mais perto da Terra no próximo sábado, iluminando o céu a uma distância de apenas 356 574 quilómetros. Já não se aproximava assim do nosso planeta há 18 anos! Há quem lhe chame de “Super Lua” e o fenómeno acontece quando está mais perto do que é normal, dentro da sua órbita, e quando ao mesmo tempo é lua cheia. Vai estar mais exuberante do que nunca quando, à noite, atingir o máximo do ciclo, o Perigeu Lunar...isto é o que dizem os cientistas!
quarta-feira, 16 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
Invernia
Vieram do passado, para hoje me visitarem, palavras impronunciáveis de estranheza, aprendidas na clausura dos teus sonhos e no rigor solitário dos teus braços.
quinta-feira, 10 de março de 2011
"Primavera é uma palavra numa língua demasiado estrangeira"
Coimbra, 2011
É preciso falar baixo no sítio da primavera, junto
à terra nocturna. Junto à terra transfigurada.
Tudo ouve as minhas palavras talvez irremediáveis.
Infatigável perfume se acrescenta nos jacintos, fogo
sem fim circunda suas raízes leves.
É preciso não acordar do seu ofício a luz que inclina
os meus espinhos frios, a lua que inclina
meu sangue ligado e o sangue da terra nocturna.
à terra nocturna. Junto à terra transfigurada.
Tudo ouve as minhas palavras talvez irremediáveis.
Infatigável perfume se acrescenta nos jacintos, fogo
sem fim circunda suas raízes leves.
É preciso não acordar do seu ofício a luz que inclina
os meus espinhos frios, a lua que inclina
meu sangue ligado e o sangue da terra nocturna.
Agora a primavera trabalha nas galerias mais antigas,
bate os seus martelos contra um milhão de estrelas.
É uma coisa estupenda a primavera que trabalha
nas caveiras dos cavalos enterrados.
E os cavalos ressuscitam pela noite adiante.
Inspiro-me na primavera com suas grutas de água
atenta, e amo a loucura -
a cabeça gelada sobre a corrente pura do terror.
(...)
bate os seus martelos contra um milhão de estrelas.
É uma coisa estupenda a primavera que trabalha
nas caveiras dos cavalos enterrados.
E os cavalos ressuscitam pela noite adiante.
Inspiro-me na primavera com suas grutas de água
atenta, e amo a loucura -
a cabeça gelada sobre a corrente pura do terror.
(...)
Herberto Helder, As Musas Cegas VI
quarta-feira, 9 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
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